Cementerio Campo Santo
Salvador (Bahia – BA)
Salvador (Bahia – BA)
A história da cidade de Salvador começa com a descoberta da Baía de todos os Santos, 48 anos antes de sua fundação oficial. A Baía possuía boas condições portuárias e de localização, passando a ser um dos pontos mais conhecidos e visitados da América Latina, fomentando assim a idéia da construção da cidade. O rei D. João III nomeou o militar e político Thomé de Souza para ser governador geral do Brasil e fundar às margens da Baía a primeira metrópole portuguesa na América. Em 29 de março de 1549, a armada portuguesa aportou no Brasil, comandada por Diogo Álvares o caramuru, assim foi fundada a cidade do São Salvador da Baía de Todos os Santos.
Salvador foi a primeira província a cumprir a ordem do príncipe regente que determinava a construção de cemitérios fora dos limites urbanos. Foi marcado o território e dado a uma companhia particular o monopólio dos enterros. Com a proibição do sepultamento nas igrejas e por outros fatores políticos, houve uma revolta da população de Salvador em 25 de outubro de 1836, que ficou conhecida como Cemiterada (REIS,2000).
Foi uma manifestação de protesto convocados pelas irmandades e ordens terceiras de Salvador contra a secularização dos cemitérios e a proibição de enterros na igreja. Mais de 3000 pessoas se dirigiram ao cemitério portando machados e alavancas. Promoveram a destruição de vários túmulos, jazigos e inclusive a capela do local. O cemitério de Campo Santo foi instituído pela Santa Casa de Misericórdia da Bahia, com implantação definitiva em 1844. O primeiro cemitério a não discriminar qualquer categoria social quanto ao sepultamento dos corpos dos seus entes queridos. Estava localizado no Outeiro Grande, fora dos limites da cidade, na estrada para o rio Vermelho. Hoje ele ocupa uma área de 360.000 metros quadrados, sendo um dos cemitérios mais tradicionais da cidade, constituindo-se também num acervo de inestimável valor histórico e arquitetônico. Em 2005 a Santa Casa de Misericórdia lançou um projeto para o Cemitério Campo Santo virar um museu a céu aberto, onde moradores e visitantes podem conhecer os túmulos de personalidades baianas além de saber mais sobre a arte funerária no Brasil. Desde março de 2007, 27 quadras do Campo Santo tiveram as suas estátuas, mausoléus, jazigos e adornos catalogados e abertos á visitação monitorada.
El cementerio Campo Santo está ubicado en el actual barrio de la Federação, un barrio central y populoso dónde están situados importantes cementerios y, también, unidades de la Universidad Federal de Bahia. El barrio se limita con Graça y Canela (a oeste), con Garcia (al norte), Parque São Braz (a leste) y Alto das Pombas, Ondina y Engenho Velho da Federação (a sur). El cementerio Campo Santo está en frente al Cementerio dos Alemães, que se vuelve para la comunidad teutónica. Próximo al Campo Santo está el Hospital das Clínicas y el Instituto de Investigação da Tuberculose.
En Campo Santo de Salvador está enterrada una parcela representativa de la sociedad baiana. Su objetivo inicial era representar “un microcosmo de la sociedad” (COSTA, 2003, traducción nuestra). Hoy, es referencial nacional por la gran cantidad de monumentos funerarios, por el valor artístico de esos monumentos y por las personas allí enterradas. Ya en el sigo XIX fueron enterrados el Barón de Carayba; el Barón de Camaçari; el Barón de Itapuã. En el siglo XX, destacamos los túmulos del Barón de Sarahype; de la familia del poeta Castro Alves; y de políticos como Otavio Mangabeira y Lauro Freitas. Partes del cementerio están destinadas a hermandades religiosas como las del Santísimo Sacramento de São Pedro Velho y Nuestra Señora del Rosario. Están, en ese local, los restos mortales del Senador Antonio Carlos Magalhães (2007).
El cementerio de Campo Santo es el cementerio secularizado más antiguo de la ciudad de Salvador. Después de su inauguración, un segmento de la sociedad protestó y el resultado fue el manifiesto nombrado como Cemiterada. En esa protesta, hubo la demolición del muro de la frente y de parte de la capilla en construcción. Hoy él agrupa una serie de mausoleos de gran valor artístico e histórico, que lo transforma en verdadero museo abierto.
El cementerio es una institución cultural de la sociedad occidental. La preservación de su patrimonio es una de las formas de legitimarlo, así como a las actividades artísticas y culturas realizadas in loco.
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